A febre nem sempre é um dos sintomas certos de contágio pela gripe H1N1. Ao contrário do que se pensa, o sintoma mais comum é a tosse. É o que apontam pesquisadores da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul. Eles analisaram pacientes em casos confirmados de gripe H1N1 durante os estágios iniciais da doença.
De acordo com os especialistas, a febre é um sintoma presente em apenas 45,5% dos casos confirmados de hospitalização e quarentena. O grupo liderado por Sang Won Park indica que, consultar a febre do indivíduo não é confiável, principalmente em aeroportos e centros médicos de triagem, especialmente para pessoas com desenvolvimento brando da doença.
Segundo os especialistas, atualmente, “os profissionais de saúde pública utilizam a temperatura do corpo para avaliar o potencial de um indivíduo para conter o vírus, método também empregado por aeroportos em períodos de pandemia. O perigo estaria em não conseguir identificar portadores do H1N1 e permitir a continuidade do contágio”, diz Park.
– A presença de febre alta deixa de ser um parâmetro confiável para triagem. Contudo, é importante ressaltar que outros fatores são mais difíceis de serem detectados em locais como aeroportos e estações rodoviárias. Desta forma, ainda que pouco eficiente, a aferição de temperatura deve permanecer até o desenvolvimento de outras formas rápidas de triagem –, concluiu o tutor do Portal Educação, Ronaldo de Jesus de Oliveira Cardoso